terça-feira, 12 de abril de 2011

De repente tudo mudou.

Juramos nunca deixar isso acontecer conosco. Juramos estar na frente de todas as atrocidades, de todas as pedras impostas em nosso caminho. Parece que estamos falhando em nossa missão mais preciosa. Desde um certo ponto, temos andado em marcha ré e não conseguimos dar um passo a frente, apenas continuamos em movimento, mas infelizmente retrógrado. Quando foi que o simples e feliz passou a ser tão complicado e transtornado? Quando foi que deixamos as cinzas de outras árvores encostar na nossa? O incerto passou despercebido por nossa barreira e acabou se instalando, ou pelo menos ainda está em seu processo. Não sabemos como prosseguir, apenas deixamos acontecer, como se nada estivesse realmente ocorrendo, como se tudo estivesse normal. Será que nos acomodamos? Juramos nunca deixar isso acontecer conosco. Juramento esse que parece estar sendo quebrado e pouco a pouco, sendo esquecido.

sábado, 9 de abril de 2011

O vento que levou meu coração.

As vagas lembranças que se passam em minha mente sobre você vem como flashes e rapidamente viram um breu, uma total escuridão. Os sentimentos que antes incendiavam meu corpo e meu coração, agora não passam de faíscas mal iluminadas que são levadas com a leve brisa do oeste. Quando penso em nossa história, não consigo não pensar nas reticências que deixamos em nosso romance não terminado. O destino fez nossas vidas irem por estradas diferentes, desviando nossos caminhos, nos fazendo nos perder de nós mesmos. O tempo passou e não vai embora a intuição que tenho de que se tivéssemos sido fortes poderíamos ter construído algo realmente belo e duradouro. Se já é tarde demais, não posso lhe afirmar, mas o abalo que a tsunami de casualidades causou em nossas vidas pode ser irreparável. O futuro lhe garanto que é incerto, mas ainda pode haver esperança, afinal é a última emoção que morre.